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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Anã Marrom


Uma anã marrom ou anã castanha é um objeto de pouca luminosidade que não consegue iniciar a fusão de hidrogênio em seu núcleo. Sendo mais pesada que um planeta, mas não tão maciça quanto uma estrela, as anãs marrons são consideradas estrelas fracassadas. Por causa dessa característica são vistas como o “elo perdido” entre planetas gigantes gasosos e estrelas. Proposta inicialmente na década de 1960, permaneceu anos como uma hipótese, até que em 1995 evidências fortíssimas definitivamente comprovaram sua existência.
Uma anã marrom é um tipo de proto-estrela (que alguns chamam de estrela fracassaada) que não pode manter o processo de fusão nuclear em seu nucleo dado sua pequena massa.
Elas tem massa entre 13 e 80 vezes a massa do planeta Jupiter. Elas nunca queimarão o hidrogênio, e nunca atingirão a seqüência principal, porém durante um curto período de tempo elas conseguem fundir o deutério gerando energia suficiente para manter seu fraco brilho na faixa do infravermelho.
Por exemplo, a anã marrom Gliese 229B tem massa entre 30 e 40 vezes a massa de Júpiter e temperatura efetiva de 1000K.
Ou seja, uma anã branca é uma estrela extremamente massiva que explodiu na forma de uma supernova e não se tornou num buraco negro.
A anã marrom é um planetão que nunca chegou a virar uma estrela plena.

Esta anã marrom (objeto menor na foto) orbita a estrela Gliese 229, que está localizada na constelação do Lobo a cerca de 19 anos-luz da Terra. Esta anã marrom, batizada de Gliese 229B, possui cerca de 20 a 50 vezes a massa de Júpiter.

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