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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A História dos Computadores

Embora possamos imaginar que o computador é uma máquina nova e a cada dia inova mais e mais, o computador é um objeto de certa forma antigo e suas maiores inovações foram suas transformações desde sua fase inicial criada na época de 1940 para auxiliar com seus cálculos que podiam ser realizados mais rápidos que os seres humanos, utilizado-o para calcular trajetórias balísticas.

PRIMEIRA GERAÇÃO DE COMPUTADORES (1943-1952)

O ENIAC sigla em inglês de Computador e Integrador Numérico Eletrônico (Electronic Numerical Integrator and Computer) foi o primeiro computador desenvolvido e utilizado apenas para cálculos matemáticos durante  segunda guerra mundial porém se tornou operacional apenas após o fim da guerra, não continha monitores e os resultados eram obtidos através de combinações de luzes, era possível fazer contas de adição em sua programação original, porém como não tinha memória, para efetuar a operação de subtração era preciso reprogramar ele por inteiro, ocupava uma área de cerca de 270 m², pesava 30 toneladas, funcionava com cerca de 18 mil válvulas e conseguia processar até 5.000 operações por segundo, o funcionamento dessa máquina era parecido com uma calculadora simples de hoje em dia, os custos na época para a construção dessa máquina foram de aproximadamente 500.000 dólares.


O EDVAC sigla em inglês de Computador Eletrônico de Variáveis Discretas se diferia de seu antecessor por ter memória que gravava as combinações para possibilitar fazer os cálculos necessários de adição, subtração, multiplicação e divisão sem ter que trocar toda a sua programação, seu projeto iniciou perto da época da construção do ENIAC, porém apresentava uma pequena diminuição do tamanho, ocupava 45,5 m² e pesava cerca de 7850 Kg. Uma de suas atualizações incluía a saída de cartões perfurados indicando o resultando de uma operação diferente das luzes piscantes de seu antecessor. Ele foi entregue ao laboratório militar em 1949 e começou a funcionar até 1951 depois de vários ajustes. Em sua vida útil se provou confiável e funcionou até 1961 quando foi substituído por seu sucessor, o BRLESC.



SEGUNDA GERAÇÃO DE COMPUTADORES (1952-1960)

A segunda geração de computadores teve uma mudança significativa ao trocar suas válvulas por transistores, que se tornaram mais úteis por não precisarem aquecer antes, eram 100 vezes menores do que as válvulas, consumiam menos energia e se provaram mais rápidos e confiáveis, esses transistores foram desenvolvidos em 1947 no Bell Laboratories e fizeram com que os cálculos dos computadores da segunda geração fossem mais rápidos, demorava cerca de milionésimos de segundo.


O IBM 1401 foi publicamente anunciado pela IBM em 1959, era construído nos Estados Unidos totalmente transistorizado e tinha uma capacidade de memória de 4.096 bytes, a memória era constituída por toros de ferrite (óxido de ferro), a ele podiam ser acoplados leitores e perfuradores de cartões de 80 colunas, o conjunto ocupava um espaço significativamente menor que seus antecessores da primeira geração.


O IBM 7094 também foi um dos equipamentos da segunda geração e é mostrado na imagem a seguir:

TERCEIRA GERAÇÃO DE COMPUTADORES (1960-1971)

A terceira geração de computadores começa com a substituição dos transistores pela tecnologia de circuitos integrados, que eram transistores e outros componentes miniaturizados e montados em um único chip, esses circuitos já calculavam em bilionésimos de segundo.

O computador que fez mais sucesso até essa época foi com certeza o IBM System/360 que fez uma distinção clara entre arquitetura e implementação, permitindo assim que a IBM lançasse produtos compatíveis em várias faixas de preço, permitindo assim que muitos consumidores adquirissem, o projeto desse computador influenciou o desenho de várias outras máquinas por muito tempo. Foi originalmente criado por Gene Amdahl, em seis modelos básicos e conseguia realizar mais de 2 milhões de adições por segundo e cerca de 500.000 multiplicações, isso tornava seus antecessores obsoletos e fez com que mais de 30.000 sistemas fossem comercializados com sucesso pela IBM.

QUARTA GERAÇÃO DE COMPUTADORES (1971-1981)

A Intel inaugura essa fase projetando o microprocessador, surgem os microcomputadores, mais rápidos e que também possibilitam a execução de várias tarefas ao mesmo tempo, os microprocessadores dessa geração trabalhavam com uma potência de 6 a 8 MHz, posteriormente chegando a 20 MHz, essa geração foi marcada pela criação da teleinformática, que era a transmissão de dados de um computador para outro através de uma rede. Nessa época foi criado o "Circuito Integrado em Larga Escala de Integração", o IBM-PC foi um microcomputador criado pela empresa IBM e que é mostrado na imagem ao lado e acima.
Ao lado e abaixo podemos ver a imagem de um microprocessador criado pela motorola, o Motorola 68000 e mais abaixo o primeiro processador de 32 bits criado pela HP em 1981.
















QUINTA GERAÇÃO DE COMPUTADORES (1981-HOJE)

Os computadores de Quinta Geração têm como característica o uso de "Circuitos Integrados em uma Escala Muito Maior de Integração".
Os "chips" vêm diminuindo tanto de tamanho, fazendo com que seja possível a criação de computadores cada vez menores, como é o caso da microminiaturização do microprocessador F-100, que mede somente 0,6 cm quadrados e é pequeno o suficiente para passar pelo buraco de uma agulha!
Hoje em dia os computadores evoluem cada vez mais e a capacidade de máquinas suportarem informações aumenta incrivelmente, a inteligência artificial melhora cada vez mais e cada vez mais rápido um computador se torna obsoleto, a tecnologia evolui e os seres humanos acompanham esse processo passo a passo.


Agradecimentos Especiais a todos que um dia contribuíram para chegarmos às tecnologias que temos hoje.


E também muito obrigado a todos que acompanham meu blog.


Alexandre


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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Componente básico do olho humano é fabricado em laboratório

Componente básico do olho é fabricado em laboratório
Pesquisadores da Universidade da California, Estados Unidos, conseguiram construir artificialmente uma série de elementos formadores dos olhos. Eles se inspiraram nos olhos de insetos, que são diferentes e mais simples do que o olho humano.
Embora seja um feito significativo de bioengenharia, ainda estamos longe da construção de um olho artificial completo. Mas a descoberta poderá revolucionar o universo dos sensores ópticos, como aqueles empregados em câmeras digitais e detectores visuais em geral e até mesmo em sensores químicos.
Apesar da relativa simplicidade dos olhos dos insetos, eles são infinitamente superiores aos melhores sensores já construídos pelo homem, principalmente na largura do campo de visão.
A estrutura hemisférica construída pelos cientistas é composta por inúmeros canais que funcionam como "guias de luz". Cada canal tem sua própria micro-lente, que focaliza a luz em um fotodiodo, igual aos utilizados nos sensores da câmeras digitais. Nos insetos, a luz chega em células fotoreceptoras, que enviam a informação para o cérebro.
Além de câmeras em geral, a pesquisa poderá auxiliar no desenvolvimento de melhores aparelhos médicos, como os utilizados em endoscopias, implantes que necessitem captar luz, sensores ambientais e numa nova geração de câmeras digitais de alta velocidade.
O componente construído pelos cientistas é equivalente a um ommatidium, um elemento básico do olho de um inseto. O olho de uma libélula, por exemplo, contém 30.000 desses elementos.
Fonte: http://inovacaotecnologica.com.br

Câmera conta quantas pessoas olharam para um anúncio

Na Internet, é fácil para as empresas contarem a quantidade de visitantes que se interessam por um determinado produto, que seguiram um anúncio ou mesmo quantos simplesmente visitaram seu site: basta contar o número de cliques.
Já no mundo real, até agora era impossível contar quantas pessoas leram um outdoor, prestaram atenção num cartaz ou mesmo tiveram sua atenção atraída por uma determinada disposição de produtos em uma vitrine.
Mas isso já não é mais problema. A empresa canadense Xuuk acaba de lançar uma câmera de vídeo que consegue contar quantas pessoas olharam para um ponto determinado.
Olhos vermelhos
A câmera, do tamanho de uma web-cam, é circundada por uma série de LEDs emissores de luz infravermelha, invisível ao olho humano. O equipamento tira proveito de um problema muito comum em fotografias: o conhecido olho vermelho, que deixa as pessoas fotografadas com um aspecto vampiresco.
A câmera é conectada a um computador via porta USB, onde um programa consegue determinar se alguém está olhando diretamente para um determinado ponto calculando a posição do ponto de reflexão que causa o fenômeno do olhos vermelhos.
Segundo a empresa, o equipamento consegue contar a visualização de pessoas que estejam até uma distância de 10 metros do objeto. Como a luz infravermelha é invisível ao olho humano, as pessoas não perceberão que estão sendo monitoradas.
Os criadores do equipamento esperam lançar a possibilidade de que os anunciantes tradicionais também sejam cobrados em uma base "por olhada", da mesma forma que os anúncios veiculados na Internet são pagos "por clique".
Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br

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