Ser curioso é uma virtude que trará conhecimentos inexplicáveis e novas formas de ver o mundo...

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Por que as supercolas, não colam no interior do próprio tubo?


A supercola é um cianoacrilato, líquido de baixa viscosidade e baixo peso molecular sem propriedades adesivas. Com a exposição ao ar polimeriza rapidamente numa alta matriz molecular e adquire propriedades adesivas.

Para além de ser necessário o contacto com o ar, o tubo de cola é revestido interiormente por um material a que a cola não adere. Adere, no entanto, à pele e é por isso necessário muito cuidado na sua utilização.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Interação entre Galáxias gera Supernova

Algumas galáxias chegam tão próximo das suas vizinhas que ficam muito distorcidas. Mas estes encontros entre galáxias possuem outro efeito: são responsáveis pela origem de novas estrelas, algumas das quais explodem. O telescópio VLT do ESO obteve uma imagem única de um par de galáxias enganchadas, nas quais houve a génese de uma supernova.


A interacção entre as duas galáxias.
Fonte: ESO

Devido à importância das supernovas para estudos cosmológicos, em particular das supernovas do tipo Ia, elas são um dos objectos celestiais mais pretendidos pelos astrónomos. Por este motivo, os astrónomos já apontaram por diversas vezes o VLT para regiões do espaço onde existem trios de galáxias.

O objecto MCG-01-39-003 (parte de baixo à direita) é uma galáxia espiral peculiar que apresenta um gancho de uma dos lados, provavelmente devido à interacção com a sua vizinha, a galáxia espiral NGC 5917 (cima à direita). De facto, uma maior ampliação da imagem revela que a matéria é arrastada para fora de MCG-01-39-003 pela atracção de NGC 5917. Ambas as galáxias se encontram a cerca de 87 milhões de anos-luz na constelação de Balança.

A galáxia NGC 5917 (também conhecida como Arp 254 e MCG-01-39-002), é cerca de 750 mais ténue do que os objectos que podem ser observados à vista desarmada e tem cerca de 40,000 anos-luz de diâmetro. Foi descoberta em 1835 por William Herschel, que estranhamente parece não ter visto a sua companheira enganchada, apenas 2.5 vezes mais ténue.

Como é visto na parte de baixo à esquerda desta imagem excepcional do VLT, existe ainda uma outra bonita galáxia espiral barrada, ainda mais ténue e ainda sem nome, havendo ainda de fundo diversas pequenas galáxias que embelezam o fundo cósmico.

Mas a razão porque os astrónomos analisaram esta região foi devido ao facto de no ano passado uma estrela ter explodido nas vizinhanças do gancho. A supernova que foi chamada SN 2005cf, dado que foi a 84.ª a ser descoberta em 2005, foi avistada pelos astrónomos Pugh e Li usando o telescópio robótico KAIT a 28 de Maio. Parecia estar na ponte de material que liga MCG-01-39-003 a NGC5917. Uma análise posterior com o telescópio de 1,5 m do Observatório Whipple Observatory mostrou que esta supernova é do tipo Ia e que o material é ejectado a velocidades que vão até aos 15,000 km/s (ou seja, 54 milhões de quilómetros por hora!).

Imediatamente após a descoberta, a European Supernova Collaboration (ESC), liderada por Wolfgang Hillebrandt (do MPA em Garching, na Alemanha), começou uma campanha de observação a este objecto usando uma série de telescópios espalhados um pouco por todo o mundo.

Tem havido diversas indicações de que é de facto o contacto entre as galáxias que é responsável pelo aumento na formação de estrelas nestas regiões. Como consequência, espera-se que o número de supernovas do tipo Ia seja superior ao que se observa nas galáxias isoladas, pois a conjuntura favorece a explosão de estrelas massivas jovens. No entanto, a descoberta de pontes de contacto devido à interacção gravitacional entre as galáxias é um fenómeno relativamente raro. É por esta razão que a descoberta de SN2005cf próxima da matéria do gancho entre MCG-01-39-002 e MCG-01-39-003 constitui um caso muito interessante.

A supernova foi observada pela equipa da ESC durante toda a sua evolução. Agora, à medida que a supernova se torna cada vez mais ténue, são necessários telescópios cada vez maiores para a sua observação. Um ano após a sua descoberta, a supernova está já 700 vezes mais ténue.

A supernova foi observada pelo astrónomo do ESO Ferdinando Patat, que é membro da equipa liderada por Massimo Turatto (INAF-Padua, Italy), usando o VLT equipado com o instrumento FORS1. Os últimos estágios da evolução da supernova são muito importantes para analisar o material mais interior ejectado durante a explosão, de modo a poder compreender melhor o mecanismo da mesma.

“Curiosamente a supernova parece estar fora do material do gancho”, diz Ferdinando Patat. “O sistema original foi provavelmente arrancado de uma das duas galáxias e explodiu numa zona afastada do local onde havia nascido.”

Supernovas


Supernova é o nome dado aos corpos celestes surgidos após as explosões de estrelas (estimativa) com mais de 10 massas solares, que produzem objetos extremamente brilhantes, os quais declinam até se tornarem invisíveis, passadas algumas semanas ou meses. Em apenas alguns dias o seu brilho pode intensificar-se em 1 bilhão de vezes a partir de seu estado original, tornando a estrela tão brilhante quanto uma galáxia, mas, com o passar do tempo, sua temperatura e brilho diminuem até chegarem a um grau inferior aos primeiros.
Uma supernova possui todos os elementos da tabela periódica, consequentemente pode causar a extinção dos seres da Terra, mas também pode gerar vida.
A explosão de uma supernova pode expulsar para o espaço até 90% da matéria de uma estrela. O núcleo remanescente tem massa superior a 1,5 Massas solares, a Pressão de Degenerescência dos elétrons não é mais suficiente para manter o núcleo estável; então os elétrons colapsam com o núcleo, chocando-se com os prótons, originando nêutrons: o resultado é uma estrela composta de nêutrons, com aproximadamente 15 km de diametro e extremamente densa, conhecida como estrela de nêutrons ou Pulsar. Mas, quando a massa desse núcleo ultrapassa 3 massas solares, nem mesmo a Pressão de Degenerescência dos neutrons consegue manter o núcleo; então a estrela continua a se colapsar, dando origem a uma singularidade no espaço-tempo, conhecida como Buraco Negro, cuja Velocidade de Escape é um pouco maior do que a velocidade da luz.

14 Curiosidades Científicas


1 - O animal mais prolífico da natureza é o rato. As fêmeas dão entre três e seis ninhadas por ano. Um só casal, ao fim de três anos, pode dar origem a dez gerações. É por isso que o rato é o animal preferido nas pesquisas genéticas de laboratórios.

2 - No século III antes de Cristo, Erastóstenes mediu o raio da Terra sem utilizar qualquer tipo de instrumentos de precisão. O valor que ele calculou esta errado em apenas 1% do valor determinado pela alta tecnologia dos nossos dias.

3 - 1 litro de mercúrio pesa aproximadamente 18 Kg.

4 - Nenhum pedaço de papel pode ser dobrado ao meio mais de 7 vezes.

5 - 17:00 – é a melhor hora do dia para fazer amor se quiser ter filhos, de acordo com um estudo realizado em Itália.

6 - Os CDs foram concebidos para comportar 74 minutos de musica porque essa é a duração da Nona Sinfonia de Beethoven.

7 - O abre-latas foi inventado 46 anos depois das latas terem sido inventadas.

8 - O isqueiro foi inventado antes do fósforo.

9 - Uma pepita de ouro puro do tamanho de uma caixa de fósforos, pode ser esmagada e alisada numa fina folha do tamanho de um campo de tênis.

10 - Em caso de perigo, as doninhas orientam o traseiro na direção do atacante e pulverizam-no com um liquido mal-cheiroso. Para alem do seu desagradável odor sulfuroso, a substancia causa uma irritação intensa e até cegueira temporária, se entrar em contato com os olhos.

11 - A maneira mais fácil de diferenciar um animal carnívoro de um herbívoro é olhando para os seus olhos. Os carnívoros (cães, leões) possuem os olhos na parte da frente da cabeça, o que facilita a localização do alimento. Já os herbívoros (aves, coelhos) possuem os olhos do lado da cabeça para perceber a aproximação de um possível predador.

12 - Foi recentemente descoberto numa missão espacial que os sapos conseguem vomitar. Primeiro, eles vomitam o estomago inteiro. Depois, usam os braços para remover todos os conte?dos do estomago. Finalmente, voltam a engolir o estomago.

13 - Milhões de arvores no mundo são plantadas acidentalmente por esquilos que enterram nozes e não lembram onde as esconderam.

14 - O governo da Malásia decidiu resolver o problema dos mosquitos que carregavam inúmeras doenças, deitando o veneno DDT nas áreas infestadas. Isto funcionou, mas depois, as baratas começaram a comer os mosquitos mortos. O lagartos da região comeram as baratas. Contudo, ainda havia uma quantidade residual de veneno nas baratas, mas os lagartos não morreram. Em vez disso, tornaram-se incrivelmente lentos. Deste modo, os gatos começaram a comer os lagartos (que eram bastante rápidos para fugir dos gatos antes de comerem as baratas). O veneno dos lagartos matou os gatos, e, quando não há gatos, os ratos multiplicam-se. Isto levou a Organização Mundial de Saúde a banir o DDT e a importar milhares de gatos para matarem os ratos.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Curiosidades Matemáticas


Número Capicua

Quarta-feira, dia 20 de fevereiro de 2002 foi uma data histórica. Durante um minuto, houve uma conjunção de números que somente ocorre duas vezes por milênio.

Essa conjugação ocorreu exatamente às 20 horas e 02 minutos de 20 de fevereiro do ano 2002, ou seja, 20:02 20/02 2002.

É uma simetria que na matemática é chamada de capicua (algarismos que dão o mesmo número quando lidos da esquerda para a direita, ou vice-versa). A raridade deve-se ao fato de que os três conjuntos de quatro algarismos são iguais (2002) e simétricos em si (20:02, 20/02 e 2002).

A última ocasião em que isso ocorreu foi às 11h11 de 11 de novembro do ano 1111, formando a data 11h11 11/11/1111. A próxima vez será somente às 21h12 de 21 de dezembro de 2112 (21h12 21/12/2112). Provavelmente não estaremos aqui para presenciar.

Depois, nunca mais haverá outra capicua. Em 30 de março de 3003 não ocorrerá essa coincidência matemática, já que não existe a hora 30.

Multiplicações

Se multiplicarmos o número 12345679 por qualquer múltiplo de 9, entre 9 e 81, iremos obter um produto cujo algarismo que se repete é o próprio multiplicador dividido por 9.

12345679 x 9 = 111.111.111 (9 / 9 = 1)
12345679 x 18 = 222.222.222 (18 / 9 = 2)
12345679 x 27 = 333.333.333 (27 / 9 = 3)
12345679 x 36 = 444.444.444 (36 / 9 = 4)
12345679 x 45 = 555.555.555 (45 / 9 = 5)
12345679 x 54 = 666.666.666 (54 / 9 = 6)
12345679 x 63 = 777.777.777 (63 / 9 = 7)
12345679 x 72 = 888.888.888 (72 / 9 = 8)
12345679 x 81 = 999.999.999 (81 / 9 = 9)

Descobrindo Telefones


Peça para a pessoa, com uma calculadora:
1º) Digitar os 4 primeiros números de telefone dela;
2º) Multiplicar por 80;
3º) Somar 1;
4º) Multiplicar por 250;
5º) Somar os 4 últimos números do telefone dela;
6º) Somar mais uma vez os 4 últimos números do telefone dela;
7º) Subtrair 250;
8º) Dividir 2.

O resultado será o telefone dessa pessoa! Veja um exemplo:

Telefone 3663-3645
1º) 3663 x 80 = 293040
2º) 293040 + 1 = 293041
3º) 293041 x 250 = 73260250
4º) 73260250 + 3645 = 73263895
5º) 73263895 + 3645 = 73267540
6º) 73267540 - 250 = 73267290
7º) 73267290 / 2 = 36633645

Resultado: 36633645

Quem Descobriu o Teorema de Pitágoras



A tradição matemática ocidental, durante longo tempo, atribuiu a descoberta deste teorema a Pitágoras. Pesquisas históricas mais recentes constataram que o teorema era conhecido pelos babilônios, cerca de 1500 a.C., portanto muito tempo antes de Pitágoras. Os chineses o conheciam talvez por volta de 1100 a.C. e os hindus provavelmente cerca de 500 a.C.

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