Cientistas descobriram o segredo por trás do mito do Chupacabra – e a verdade é que os bichos horríveis existem mesmo! Mas não pense em um alienígena ou em uma criatura sobrenatural. Os Chupacabras podem ser até comuns.
Os Chupacabras surgem por causa de um “monstrinho” de oito patas, microscópico que, em vez de sugar sangue entra sob a pele. Conhecido como Sarcoptes scabiei, é uma espécie de ácaro que causa sarna em humanos e em coiotes.
Então os chupacabras seriam, nada mais nada menos, do que coiotes com uma infecção de sarna severa, de acordo com biólogos da Universidade de Michigan.
Os humanos podem ser afetados pelo ácaro da sarna, mas nós temos recursos para combatê-los, então, normalmente, as pessoas não apresentam nada maior do que pequenas áreas avermelhadas na pele e coceira.
No entanto, cachorros de rua e coiotes não tem a mesma capacidade de lidar com as infecções do que nós e, quando são infectados, os efeitos que eles sofrem são bem mais severos. Os coiotes que contraem a doença, aliás, normalmente morrem por causa dela.
Na verdade, a sarna, antigamente, acontecia apenas em humanos e foi transmitida de nós para os animais. Os relatos das aparições “chupacabras” começaram em Porto Rico, em meados de 1995, e falavam sobre um animal de quatro patas, sem pêlos e muito feio – a descrição de um cachorro ou coiote sarnento.
As pessoas começaram a tirar fotos e os cientistas da Universidade de Michigan, analisando o material, concluíram que se tratavam de coiotes ou cachorros com sarna em estado avançado. Além da perda de pêlo, o focinho dos cachorros “encolhe”, fazendo com que seus dentes fiquem mais evidentes. Como seus hábitos também são afetados pela doença, eles passam a atacar presas maiores, como gado e cabras, em vez de coelhos e outros animais menores que caçariam normalmente.
E então, você acredita nessa conclusão ou acha que os Chupacabras são uma espécie completamente diferente, e não cães ou coiotes doentes?
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